A União Ciclista da Maia surgiu com um projecto sub-23 com Paulo Couto a dar a cara como director desportivo. Apesar da equipa ter certezas que iria para a estrada já depois das principais transferências se concretizarem, conseguiu-se criar um conjunto jovem mas com vontade de crescer no ciclismo. Depois de uma fase de “defeso” com alguma incerteza referente ao meu futuro, a proposta vinda do norte viria na melhor altura, tornando rápida as negociações.
Na equipa contavam comigo, não só por ser o “sprinter de serviço” e obter alguns resultados, mas também por ser dos mais experientes do grupo e ajudar os meus colegas na orientação da corrida. Apesar de correr numa equipa sub-23, este seria o meu primeiro ano como elite, visto fazer 23 anos no mesmo ano. Era primordial uma boa prestação sempre que corresse com o pelotão profissional. Comecei o ano com um segundo lugar na primeira prova da taça e um segundo lugar na clássica da Páscoa em Espanha. Numa primeira fase da época ainda venci a juventude na clássica da primavera, uma prova para elites realizada na Póvoa de Varzim. Sétimo na geral da Taça de Portugal, dois lugares no top-10 na volta a Portugal do Futuro e no troféu RTP, são alguns dos registos ainda com um sétimo posto na chegada a Alcochete no Prémio Crédito Agrícola uma vez mais entre profissionais.
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