quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Chegada aos sub-23

A subida ao escalão é feita no ano em que se faz 19 primaveras, a fase das primeiras definições, costumavam-me dizer que “até agora foi andar de bicicleta, o verdadeiro ciclismo vai começar”. A partir daqui começamos a ter verdadeiras responsabilidades nas equipas e perante patrocinadores que, até então, nos eram alheias, talvez pelo factor idade, talvez o ciclismo até então, pudesse não passar de um hobbie, um desporto colectivo ao fim de semana. Evita-se alimentações incorrectas, as idas á praia depois dos treinos deixam de fazer parte das tardes quentes de verão, e as saídas até mais tarde com os amigos desaparecem da agenda. A necessidade de treinar inúmeras horas por dia, e ficar a descansar em casa para o dia seguinte, são sacrifícios que nem todos estão dispostos a fazer por um desporto. O profissionalismo em cima e fora da bicicleta começa a fazer muita diferença para quem quer ser competitivo ao longo de uma época.
No meu primeiro ano como sub-23 corri pelo Vulcal-Pombal dirigida por Fernando Mota, uma equipa com ambição e com responsabilidades em todas as corridas em que participasse-mos, devido aos bons atletas presentes. Também a partir desta idade comecei a definir-me como atleta, o sprint, foi sempre onde me encontrei mais á vontade, e desde logo tive uma equipa que se propôs a apoiar-me, o que me ajudou á minha integração positiva no novo escalão.
Alguns lugares entre os 10 primeiros, entre eles, um 4º na 4ª Etapa da Volta ao Rio de Janeiro entre profissionais começaram a revelar que poderia ir no caminho certo.

Sem comentários:

Enviar um comentário